sábado, 15 de dezembro de 2007

contato improvisação

contato improvisação - documentário

assista no You Tube:
http://br.youtube.com/watch?v=Fo62ZhCcZXg


segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Cronograma de aulas

Confirmadas aulas de Expressão Corporal nos dias:

30 novembro - sexta feira - das 16 às 18h30
03 de dezembro - segunda feira - das 19 às 21h30
7 de dezembro - sexta feira - das 16 às 18h30
10 de dezembro - segunda feira - das 19 às 21h30
14 de dezembro - sexta feira - das 16 às 18h30

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Informes da aula de 05 de novembro

  • Na próxima segunda feira, dia 12 de novembro, haverá aula de Expressão Corporal II das 19 às 21h30.
    • Todos devem trazer velas e fósforos para acendê-las.
    • Alguns devem trazer alguidares ou outro recipiente grande e seguro para acendê-las.
    • Os alunos devem conversar e definir quem traz qual recipiente para queimar as velas.
    • Eu levarei um alguidar, é necessário mais três ou quatro recipientes.

  • A partir de hoje cada um de nós fará uma coleção de imagens para ser usada em sala de aula. As imagens podem ser parte do Caderno do Eu e devem estar disponíveis para uso em aula.
    • O Velho
    • A Mulher
    • A Criança
    • A Feiticeira
    • O Guerreiro

Oportunidade de Estágio

PROCESSO SELETIVO PARA ESTÁGIO

processo seletivo para contratação de estagiários, graduandos dos cursos da UFU, para a equipe de edição da Revista Em Cômodos da DICULT- PROEX- UFU.

Todas as informações no endereço:

http://www.ufu.br/index.php?p_ufu_noticias_acao=noticia_abrir&notcodigo=3005

2.1 – Área: Agenda e coordenação em reportagens.

2.2 – Vagas: Serão oferecidas 02 (duas) vagas.

2.3 – Remuneração: O estagiário receberá, mensalmente, bolsa de complementação educacional no valor de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais).


3 – INSCRIÇÕES:

3.1 – As inscrições poderão ser efetuadas na Diretoria de Cultura, na avenida Engenheiro Diniz, 1.178, 1.º andar, sala 112, bairro Martins, conforme procedimentos a seguir:

3.2 – Período: De 12 e 13 de novembro de 2007.

3.3 – Horário: Das 8:00 as 12:00 e das 14:00 às 17:00.

3.4 – Para efetuar a inscrição o candidato deverá:

a) apresentar: comprovante de matrícula, histórico escolar atualizado, quadro de compatibilidade de horário, cópia da carteira de identidade ou carteira de estudante da UFU, cópia do CPF, curriculum vitae com documentos comprobatórios e memorial, no qual sejam comprovadas as atividades realizadas pertinentes ao processo seletivo e das demais informações que permitam avaliação de seus méritos.


Fique de olho na página da UFU e aproveite as oportunidades que a vida universitária oferece.

domingo, 4 de novembro de 2007

O que é um diário de leitura?

Segundo a Profa. Dra. Anna Rachel Machado este “é um novo instrumento pedagógico, capaz de despertar o posicionamento crítico dos alunos diante dos textos e de enriquecer o debate com os professores em sala de aula”.

Ele é um instrumento para trabalhar a leitura de qualquer tipo de texto por meio de reflexões e reações que o leitor tem à medida que vai lendo, e que vão sendo registradas na escrita.

Ele se constitui como um novo espaço de diálogo do aluno com o texto, um espaço totalmente privado, onde ele pode adotar linguagem informal, sem se preocupar com "certo" ou "errado", de modo a se colocar livre e espontaneamente diante dos textos. Dessa forma, o diário de leituras permite que os alunos tracem seus próprios caminhos de leitores por meio desse diálogo, que é sempre único.

Ao mesmo tempo, são criadas as condições necessárias para a construção de um espaço de verdadeiras discussões sobre as reflexões dos alunos, o que permite sua reelaboração e refinamento.

Além disso, os diários também podem servir como ponto de partida para a elaboração de outras atividades de produção textual, com os resumos e resenhas, conforme as necessidades dos alunos.”

In:
http://www.cogeae.pucsp.br/
curso.php?cod=264706&uni=
SP&tip=RE&le=E&ID=6

Acessado em: 21/08/2006

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

"Mito e corpo" -Diário de Leitura - Tiago Pimentel


Antes de começar, fui ler o diários dos outros. E involuntariamente pensei: "será que vou conseguir escrever esse tanto? Será que minhas percepções foram tão consideráveis assim?"

Em uma leitura que aborda também a nossa relação com os padrões da sociedade, logo pude perceber que teria sim, algo a falar.
Me impressionou pensar a questão do mito e sua relação com o corpo e do autor abordar logo de princípio que os mitos têm uma função prática. Me aparentou algo um pouco estranho, pensar algo poético como um mito, agindo de forma prática. O autor justifica sua colocalção ao dizer que os mitos são metáforas que se faz para expressar e entender o corpo - suas formas, expressões e atitudes. Nunca compreendi ao certo o significado da palavra "somático", me parece algo que eu sei o que é, mas não sei explicar e este texto fala o tempo todo da tal "experiência somática". Procurei no dicionário e achei a explicação de que somático é algo que diz respeito ao corpo. Assim, clareou-se um pouco mais quando li que o mito pode ser compreendido como a somatória de mente e experiência somática com a vivência expiritual. Sendo as experiências todo evento corporificado e o mito a forma de ordenar essas experiências como um processo organizado. Os mitos apresentam sagas de heróis e compreendo que trazer isso para o corpo é pensar de forma a entender os obstáculos, desafios e mudanças que enfrentamos e que nos fazem entender e aprender nosso processo corporal. Através dessa mitologia, pode expressar a verdade do corpo e jornada somática. O autor fala que seu trabalho veio da junção do somático-emocional, com o conhecimento literário e com a imaginação no corpo. Tantos elementos que se pensados, podem nos fazer compreender muito sobre nosso próprio corpo, mas que às vezes passam despercebidos ou são pensados individualmente.
Vivemos experiências com o corpo e o mito vem para ordernar tudo isso, ajudando-nos a incorporá-las. Em relação à nossa realidade, percebo que se fala muito da perda de nós mesmos, do desenraizamento da nossa natureza por diversas causas, dentre elas, a social. Nisso, corremos o risco de nos tornar a "terra devastada", perdendo a realidade somática, abandonando o corpo.
Achei muito forte quando se diz "o mito do corpo abandonado", seria um corpo sem um corpo, seria um objeto. É uma tarefa difícil tentar se desligar da racionalidade e dos símbolos e signos que invadem nosso cotidiano e se voltar para o corpo em uma época em que se tem que voltar tanto para o cérebro. O racional invadiu a vida e tomou a vida, o cérebro manda e o corpo obedece, e assim as pessoas vão parando de de viver o corpo sem saber que a existência somática é a soma perfeita da experiência direta com as imagens representativas que se faz. Aceitamos que essas imagens vêm do cérebro, nos considerando imagens esquecendo o corpo em si. O corpo é mais que imagens e precisa ser vivido.
Percebo a história de Parsifal como um trajeto de vida. Inicialmente não se tem uma imagem social formada, essa imagem é construída pelas experiências que vivemos. A trajetória do herói (corpo) se construindo, vivendo, experimentanto, se organizando e desorganizando que se finaliza com o "todos viveram felizes para sempre". Para o corpo, o mito nunca tem final, pois está sempre sendo incrementado e renovado à medida que nos dedicamos a investigá-lo.



Esse aí o Parsifal gente!!! E você, qual seu cavalo e como você é como caveleiro?

Expressão corpora lI:

Expressão corpora lI:
Mito &Corpo, uma conversa com Joseph Campbell.
Keleman, Stanley.
Diário de leitura
Gostei muito da idéia do blog e achei muito bom poder ler os trabalhos dos colegas. Suas visões sobre o texto variam, inclusive interpretações (já que isso é normal devido à subjetividade); mas o que mais me causou estranheza foi o modo do diário de leitura. Pelo que entendi, o diário de leitura seria o registro da leitura somada com os pontos de vistas, pensamentos e interpretações sobre o texto lido. Para mim o diário de leitura seria uma conversa com o papel ou mesmo, simplesmente, o meu pensamento escrito. Não sei se esta correto assim, mas se não estiver por favor titia Renata me diga à maneira correta J.


De inicio o que sempre observo é a capa do livro que vou ler. É verdade que um livro não se julga pela capa, mas a capa me diz muito sobre o livro. Pelo livro estar se tratando de mito, deve-se ter em consciência o próprio conceito de mito que cada um tem. O meu conceito e mito seria aquilo criado para explicar as coisas inexplicáveis, pois o homem não consegui viver com aquilo inexplicável e até teme aquilo que desconhece.
Na capa se encontra dois esboços de um corpo, o primeiro sendo totalmente com traços retos e forma corporal quadrada, até o seu invólucro onde está desenhado é de forma retangular com traços retos. O segundo com forma arredondada e com invólucro arredondado. Essas imagens de inicio já me provocam varias idéias na mente... Especulações e mais especulações do que pode conter nesse livro e ainda me traz memórias das aulas de antropologia da arte que tive semestre passado (1º semestre-2007) idéias que amontoam meus pensamentos só de olhar. Isto me faz lembrar de um método utilizado para apreciação da arte, e ate mais, uma teoria de manifestação e criação da arte. Essa teoria traz a idéia dos opostos: se há algo quente, obviamente há algo frio; se há o alto, há o baixo e assim por diante. E já que esse livro me parece ser de um aspecto um tanto quanto psicofísico, traz a relação da criação artística e analise do homem, já que a manifestação artística ou a arte em si é a tradução do homem e tudo que vê, pelo próprio homem. A principio me faz pensar que se trata do estudo o sensorial emocional do homem sobre a ótica do corpo. Mas também pode ser só um monte de viagem.
Bom, pra começar gostaria de já saber quem é esse tal de Stanley, pois aprendi pela pouca experiência que tenho que não se deve acreditar ou pelo menos aceitar como verdade única uma opinião ou conclusão tirada por alguém, mesmo que este seja renomado... Sempre e sempre as pessoas são superadas ou suas próprias teorias e mais, os ídolos sempre caem.
O titulo já me faz confusão. Como pode o mito e o corpo estarem ligados? A primeira resposta que me vem à cabeça é que o homem tenta assemelhar tudo que cria com ele mesmo, desde os deuses no caráter físico ou na sua humanização (sentimentos).
No inicio Keleman já diz que os mitos falam do corpo, que ele se baseia no corpo, que é experiencial e que os mitos prometem a produção de corpo, o aprofundamento dos repertórios de sentimento e ação. Mas eu não consegui enxergar essa visão de keleman, como pode o mito estar relacionado com o corpo no sentido de aprofundar o sensorial humano, ou pelo menos prometer isso??? Esta é uma pergunta que espero que o texto em si me responda.
Consegui ter uma pontada de resposta à pergunta quando Campbell afirma: ”mitologia é uma canção, a canção da imaginação inspirada pelas energias do corpo”; neste sentido concordo plenamente; pois o corpo, que ao meu modo de ver seria o todo do humano que expressa o que sente ou o que imagina. A correlação que Campbell faz aos mitos gregos e a reclassificação do nosso pensamento (deixar de pensar em matriarcado-patriarcado para mesomorfico-endomorfico) de certa forma me fazem imaginar que a maneira de pensar esta ligada ao meio, que é o maior meio da reflexão do exterior sobre nós mesmos é o corpo, daí a relação dos mitos estarem ligados ao corpo. Os mitos seriam a tradução do meio pelo corpo resultando no pensamento humano do local (ou consciente coletivo).
Entretanto, quanto se cita o mito do graal, keleman teorisa que este mito seria relação da nossa jornada pela compaixão; mas eu somente acho que seria uma das formas de interpretar o mito, foram apontadas outras e sinceramente, não consigo ver o mito do graal como busca pela compaixão (purificação). O graal, no meu modo de interpretar o mito, seria a passagem do sangue real aos homens, ou seja, a divindade reincidida ou retornada aos homens. Sempre que leio algo é sempre assim, nunca concordo com 100% do que leio e é como eu disse no inicio: o mundo esta cheio de subjetividade e não existe verdade absoluta.
Isso tudo me leva a pensar... A densidade de uma pessoa não pode ser medida pela sua aparência, ou ate mesmo pelo convívio. Pode-se viver uma vida inteira com alguém e mesmo assim não se tem noção de sua capacidade, conhecimento e até mesmo do seu potencial. O corpo traduz muito o perfil de uma pessoa e até mesmo sua ressonância interior; mas somente uma parte. Pensei nisso tudo devido à afirmação de keleman em que a sociedade moderna nega o corpo como fonte de conhecimento, e que os mitos não estão mais enraizados na experiência corporal. E se for assim cria-se outra pergunta: se o mito não está enraizado na experiência corporal, onde ele está enraizado hoje em dia??? (pra essa pergunta talvez eu não encontre a resposta).
Seguindo o texto, me deparo com outra imagem que me inspira um monte de idéias, a imagem composta do corpo. (É uma imagem que parece ser pedaço de músculos agregados, totalmente desfigurada, e que mostra parte da coluna(sustento do homem) e ao mesmo tempo olhando o todo se tem à idéia de corpo... ou pelo menos passa a imagem). Isso tudo só vem reafirmar que o corpo é um conjunto de pequenos pedaços que vão compondo a nossa imagem, nossa auto imagem e nossa composição que nós nem mesmo nos damos conta.
De tanto keleman ficar batendo nessa tecla do graal, acho que isso é nada mais do que a pessoa achar um outro objetivo na vida, após alcançar o antigo almejado; seria a busca de um novo sentido e a preparação do corpo pra esse sentido de busca, keleman mesmo afirma: “Preencher-se novamente é o graal”. Isso de certa forma diz muito sobre o capítulo três intitulado de terra devastada; tratando-se do mito do corpo abandonado, que seria um corpo sem conteúdo ou sem sentido (sem vida). A busca do graal seria a busca da ressurreição corporal.
A questão de viver de imagens e simbolismos traz uma idéia de que nós perdemos nossa parte na natureza. Faz-me pensar que enquanto estamos em sociedade desligados de forma exagerada da natureza, perdemos a nossa identidade corporal, passamos a enxergar a natureza como imagem e o nosso corpo também como imagem, nos vemos como um padrão e não como um corpo dotado e cheio de vivencias, experiências e como um corpo que tem sua própria filosofia, algo que remete (reflete) angustias, pensamentos e experiências vividas.
Entretanto a historia do graal e de Parsifal conta toda a trajetória de modo metafórico do reconhecimento do corpo e das imagens que atrapalham tal reconhecimento. Enfim é uma metáfora difícil de ser entendida e acho que eu mesmo não consegui absorvê-la ao todo.
Enquanto continuo lendo chego à conclusão de que o texto é muito denso. Seria necessário varias pré-leituras dos conceitos tratados, de abordagens que seriam tomadas, isto ajudaria muito na melhor compreensão e tomada de idéias. Ás vezes no meio da leitura fico meio perdido e confuso, tendo sempre que voltar e ler novamente o parágrafo não entendido confesso que torna a leitura extremamente cansativa.